Candidatos ingressam com ação para suspender Vestibulinho da Unifap

Os candidatos autores da ação, em sua maioria, prestaram a prova para o curso de medicina.
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CÁSSIA LIMA

Candidatos que participaram do Processo Seletivo para Matrículas Especiais, o Vestibulinho, da Universidade Federal do Amapá (Unifap) querem a suspensão do certame de 2018. Segundo denúncias protocoladas no Ministério Público Federal (MPF), o edital e a aplicação das provas apresentavam irregularidades. 

Os candidatos autores da ação, em sua maioria, prestaram a prova para o curso de medicina. Eram 17 vagas para 1,3 mil inscritos. A prova ocorreu no dia 18 de fevereiro.

Segundo o advogado de um grupo de candidatos, Edmundo Paes, no edital do certame era exigida a disciplina Introdução à Anatomia, mas, na prova foi pedida Anatomia Aplicada.

“Além disso, temos testemunhas que confirmam que o celular de um candidato tocou durante a prova e ele não foi eliminado pelos fiscais”, falou o advogado.

Outra denúncia, sobre o mesmo caso, afirma que dois candidatos viram um terceiro usando ponto eletrônico durante a aplicação da prova e a banca de fiscais também não fez nada.

“Temos testemunhas dessas irregularidades e procuramos suspender o processo. E também vamos entrar com outro processo na Justiça comum”, acrescentou o advogado.

A prova para o Vestibulinho do curso de medicina tinha 30 questões. Quatro já foram anuladas oficialmente, mas, os candidatos afirmam que mais cinco devem ser anuladas, já que contém informações, que, segundo eles, não estavam no edital.

A reportagem não conseguiu contato com a Unifap.

Seles Nafes
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