DA REDAÇÃO
A Justiça recebeu a denúncia contra Celina dos Santos Chagas, de 59 anos, acusada de comandar um esquema de fraude na previdência nos estados do Amapá e Pará. Ela foi presa preventivamente em 2017 pela Polícia Federal. A mulher passa a ser ré pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
O Ministério Público Federal (MPF) pede a condenação de Celina Chagas pelo crime de estelionato, mediante falsificação de documento público. Ela pode ser condenada a até 8 anos de prisão.
De acordo com a investigação, Celina Chagas arquitetou um esquema para obter de forma fraudulenta benefícios assistenciais junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A organização criminosa recebeu pelo menos 16 benefícios de prestação continuada a pessoa idosa em sete agências do INSS no Amapá e no Pará.
O inquérito diz também que Celina Chagas convencia pessoas humildes a fornecer cópias de documentos pessoais. Em seguida, utilizando nomes e endereços fictícios, providenciava a falsificação dos documentos necessários para pleitear os benefícios.
A ré conseguiu fraudar a previdência utilizando cinco identidades diferentes. Durante a Operação Anagrama, foram apreendidos, na casa dela, materiais utilizados para a falsificação, documentos falsificados e cartões de bancos. A participação dos demais envolvidos nos delitos está sob apuração.