Cinco meses sem água

A Caesa disse ter enviado técnicos ao local há alguns dias, e constatou que um novo poço deverá ser aberto
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ANDRÉ SILVA

Há quase cinco meses, os moradores do bairro Morada das Palmeiras, na zona norte de Macapá, vem sofrendo com a falta de água encanada. Mesmo depois da presença de técnicos da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) no local, o problema persiste.

Já são muitas as reclamações dos moradores sobre o problema. Eles contam que a situação se agravou após um grande apagão, que atingiu a região Norte e Sudeste do país este ano. Além disso, o número de moradores aumentou, o que provocou uma demanda maior pelo líquido.

Bairro enfrenta quase quase cinco meses de seca nas torneiras. Fotos: André Silva/SN

A Caesa disse ter enviado técnicos ao local há alguns dias, e constatou que um novo poço deverá ser aberto. Além disso, a companhia falou em outras reportagens ao site Selesnafes.com, que vai passar a cobrar uma taxa dos moradores assim que o serviço for executado, já que eles não pagam pela a água. Quanto a perfuração do poço, a Companhia informou que o serviço vai ficar pronto ainda este semestre.

Segundo a Caesa. um novo poço de abastecimento terá que ser perfurado

Nubia Pasquin, 34 anos, mora na Avenida dos Abacates. Ela contou que começou a enfrentar o problema com a água há quatro meses. Desde essa data, o líquido deixou de cair todos os dias da torneira.

“A Caesa falou que estava fazendo averiguações e que logo após iria funcionar e com cobrança de taxas no bairro, e nada aconteceu. Nem água e nem taxa, nem serviços e os dias passam e nenhuma providência vista.

Antônia Maria olha para o local onde ficava a antiga caixa d’água do bairro.

Antônia Maria, 45 anos, mora a seis anos no Morada das Palmeiras. Ela lembra que a estrutura caixa d’água, que ficava na esquina da Avenida Cacau com a Rua Oliveira, principal via do bairro, era enferrujada. A estrutura foi arrancada do lugar depois que o dono do terreno acionou a Caesa na Justiça, segundo a moradora.

Ela disse cavou um poço no seu terreno casa para amenizar o problema. “Se esperar pela Caesa, a gente morre de sede. Gastei mais de mil reais pra cavar o poço de casa e não me arrependo”, reclamou a moradora.

Seles Nafes
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