RODRIGO INDINHO
Na manhã desta terça-feira (23), o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE) promoveu uma audiência pública sobre material impresso de campanha espalhado pelas ruas, às vésperas da votação. A ação do Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) busca inibir a prática irregular da “chuva de santinhos” no 2º turno das eleições.
Os candidatos ao governo do Amapá e seus representantes foram convidados para expor as estratégias para recolhimento do material de sobra de campanha após o término do prazo permitido para propaganda.
A chapa de Waldez Góes (PDT) e Jaime Nunes (PROS) teve representação na audiência; a chapa de João Capiberibe e Andreia Tolentino, ambos do PSB, não compareceu e não enviou representante.
Segundo o juiz Jucélio Fleury, a ação do MP Eleitoral também pede que os candidatos ao governo sejam responsáveis por recolher propaganda eleitoral existente em seus nomes e que esteja espalhada pelas ruas e calçadas.
“Queremos evitar a poluição ambiental que aconteceu no primeiro turno, onde houve cerca de uma tonelada de ‘santinhos’ despejados somente em Macapá. Caso seja identificado um derramamento indiscriminado, pode ser aplicada a sansão de multa de R$ 2 mil a R$ 8 mil para o candidato em cada local onde houver a infração, e a detenção em razão do infrator”, comentou o juiz.
A propaganda com material impresso de campanha é permitida até as 22h de sábado (27).