RODRIGO INDINHO
Em novembro, Mês Nacional do Júri, 77 dos processos foram programados pra serem julgados pelo Tribunal de Justiça do Amapá. Destes, cerca de 90% foram realizados.
Durante esta quinta-feira (29), uma cerimônia encerrou os trabalhos referentes ao mês reservado ao impulsionamento de julgamentos de crimes dolosos contra a vida, previstos para serem realizados ao longo deste mês de novembro.
Segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Carlos Tork, é fundamental para sociedade, família da vítima, réu e sua família; que haja julgamento e pronúncia da justiça quanto a culpabilidade e naturalmente cumprimento, se for o caso, de condenação. Ele avaliou a atuação realizada no Amapá.
“Teremos ainda hoje pautas em Macapá e Santana. Vamos fechar em cerca de 90% de realizações de julgamentos. É um resultado positivo de 36 condenações, 16 absorvições e 6 desclassificações, podendo haver variações até o fim do dia, dando uma resposta a sociedade”, comentou Tork.
O coordenador da programação do Mês Nacional do Júri no Estado, desembargador João Guilherme Lages, conta que o propósito de dar resultado positivo para a sociedade e cumprir meta estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi firmado. Ele afirma que o esforço do Tribunal de Justiça e parceiros, como OAB, Defensoria Pública, servidores e jurados, foi fundamental para o êxito do trabalho.
“Sem apoio não somos nada e com os parceiros fizemos mais do que no ano passado. A missão, que me foi passada pelo presidente, foi cumprida. Levaremos uma mensagem para Brasília, junto ao ministro Dias Toffoli, que aqui no Amapá nós estamos juntos pelo bem-estar da população”, ponderou Lajes.