DA REDAÇÃO
O Ministério Público Federal no Amapá (MPF-AP) informou, na tarde desta segunda-feira (5), que o servidor indiciado pela Polícia Civil por exercício ilegal da advocacia já está afastado das funções há 10 anos.
Em comunicado distribuído à imprensa, o MPF afirmou que o afastamento, ocorrido em 2008, foi uma determinação da Justiça Federal decorrente de uma ação civil do próprio Ministério Público.
E afirma que o processo judicial se deu em função do cometimento de um ilícito pelo servidor. O crime não foi mencionado.
“O procedimento que investiga o técnico do MPU pela prática ilegal da advocacia foi encaminhado pelo próprio MPF para o MP do Amapá. Compete ao órgão, no âmbito estadual, apurar a conduta, considerada contravenção penal”, escreveu o MPF.
A Polícia Civil anunciou nesta segunda que indiciou o servidor por advocacia, o que é proibido por lei. O servidor também já tem uma condenação, transitada em julgado, por apropriação de R$ 132 mil de um cliente que lhe contratou para mover uma ação trabalhista na cidade de Laranjal do Jari, no Sul do Amapá.