Empresário acusado de matar irmãos tem pedido de liberdade negado

Geandro de Freitas Barros foi preso em dezembro por porte ilegal de arma de fogo
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DA REDAÇÃO

O juiz Roberval Pantoja Pacheco, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, decidiu manter a prisão preventiva do empresário Geandro de Freitas Barros, o “Roma”, acusado de matar um homem que lhe devia dinheiro e encomendado a morte de uma testemunha, em setembro do ano passado.

Desde dezembro, o empresário está preso por porte ilegal de arma de fogo. Ele havia sido preso após o homicídio, mas ganhou liberdade provisória sob uma série de condições impostas pela Justiça. Dentre as medidas preventivas, estava proibido que Barros portasse ou transportasse qualquer tipo de arma, de fogo ou branca.

Corpo de Nathanael Monteiro do Nascimento é encontrado no Marabaixo III: possível relação com a morte do irmão Foto: Olho de Boto/arquivo SN

A defesa de Roma alegou no pedido de habeas corpus que ele tem residência física, trabalho lícito, ensino médio completo, bons antecedentes e é réu primário. Além disso, Geandro de Freitas Barros seria portador de doença crônica, ministrada com remédios e alimentação balanceada.

No entendimento do magistrado, publicado no último dia 9, porém, os elementos argumentados são insuficientes para conceder a liberdade provisória.   

O caso

O primeiro homicídio ocorreu no dia 29 de setembro. Kevin Patrick Nascimento Rodrigues, de 20 anos, o “Maniçoba”, foi morto com vários tiros de pistola 380, na Avenida Remo Amoras, no Bairro do Muca, zona sul de Macapá. O crime teria sido presenciado por várias pessoas que apontaram o empresário como autor disparos.

A principal testemunha do crime, irmão de Kevin, Nathanael Monteiro do Nascimento, de 22 anos, foi executada um mês depois no Marabaixo III, na zona oeste da capital. De acordo com a Polícia Civil, há uma linha de investigação de que Roma teria sido o mandante. A versão aponta que o empresário teria oferecido uma recomenda de R$ 10 mil para quem o matasse

O motivo do primeiro homicídio seria uma dívida que a vítima tinha com o empresário. Não se sabe a origem do débito.

Seles Nafes
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