Final feliz na Guiana

Justiça deu à mãe a guarda do menino que fugiu do pai e estava vivendo em um abrigo
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Por SELES NAFES

“Deu tudo certo. Estou indo embora com meu filho para o Brasil. Deu tudo certo, graças a Deus”, comemorou chorando a assessora de comunicação Patrícia Mendes Costa, logo após a audiência que decidiu o caso do menino, no fim da tarde desta terça-feira (30), em Caiena, capital da Guiana Francesa.

Patrícia estava acompanhada de uma irmã e de um advogado francês na audiência conduzida por uma juíza. A magistrada ouviu o depoimento do estudante Eduardo Nazário Ataíde, de 12 anos, que pediu para voltar a morar com a mãe no Amapá.

Há cerca de três semanas, o garoto fugiu da casa do pai e estava vivendo em uma unidade de proteção para menores, em Caiena, sob a tutela do governo francês. O garoto alegou que estava sendo espancado pelo pai brasileiro, o mestre de obras Edivan Mescoito, com que ele vivia há cerca de três anos.

Selfie com a felicidade ao lado

Mãe e filho comemoram decisão da justiça francesa logo após a audiência

O Portal SelesNafes.Com contou essa história no último dia 18. Patrícia contou que deixou o filho ir morar com o pai para que ele tivesse uma educação bilíngue e de qualidade, e que não imaginava o inferno que o filho estava enfrentando.

Ela só ficou sabendo do drama quando recebeu uma vídeo-chamada do menino, já na companhia de duas assistentes sociais francesas e da madrasta. O governo francês havia retirado a guarda do pai e marcou uma audiência para decidir o caso.

Patrícia deve voltar com o filho na quinta-feira (2) para Oiapoque, onde trabalha na prefeitura de Oiapoque. Ela conseguiu provar que tem condições de criar o filho no Brasil, e recebeu a guarda definitiva dele.

“Ainda vou precisar esperar a emissão de um documento da justiça francesa”, explicou ela, enquanto fazia algumas compras para o filho.

“Te garanto que ele nunca mais, em nome de Jesus, vai passar por tudo isso. Está matriculado na escola em Oiapoque, vou colocar ele numa escola de futebol e num curso de informática. Vamos continuar nossa vida e sermos felizes”

Patricia teve a companhia de uma irmã e de um advogado

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