Foragida, ex-deputada federal do Amapá pede liberdade provisória

Jozi Araújo está foragida desde o dia 28 de maio, quando foi deflagrada a Operação Sindicus
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Por SELES NAFES

A defesa da ex-deputada federal Jozi Araújo (Podemos) ingressou na Justiça Federal do Amapá com um pedido de liberdade provisória. A petição foi encaminhada na última segunda-feira (24) para análise do Ministério Público Federal.

Jozi Araújo, o pai, e outro sindicalista estão foragidos desde o dia 28 de maio, quando a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram a Operação Sindicus.

A ex-deputada é acusada de chefiar a criação de sindicatos fantasmas para assumir o controle da Federação das Indústrias (Fieap), entre 2013 e 2017, e assim desviar aproximadamente R$ 300 mil e contribuições sindicais.

Agora, em 2019, o grupo estaria se reorganizando com a mesma finalidade. Jozi Araújo não conseguiu renovar o mandato de deputada federal.

No pedido, o advogado Marcelo Silva de Freitas solicita a liberdade provisório “com ou sem fiança”. A decisão será do juiz Jucélio Neto, da 1ª Vara Federal do Amapá.

Decisão será do juiz Jucélio Neto. Foto: Seles Nafes

Pai e sindicalista

No início deste mês, o magistrado negou o pedido de revogação da prisão do pai de Jozi, João Mariano do Nascimento, e do sindicalista Jonatas Bezerra Lisboa. A defesa dos dois argumentou que eles não ofereciam risco às investigações, e que iriam prestar depoimento tão logo as ordens de prisão preventiva fosse revogadas. A defesa também alegou que as prisões não tinham fundamentação.

Ao negar os pedidos, o magistrado disse que as prisões estavam “exaustivamente” justificadas. Além disso, o juiz avaliou que a fuga demonstra a má vontade dos réus em contribuir com o processo.  

“O fato dos requeridos estarem se ocultando, apenas reforça o decreto que determinou a prisão preventiva de João Mariano e Jonatas Bezerra. Constata-se que os requerentes não têm nenhuma intenção de contribuir com os órgãos de persecução penal, escondendo-se e frustrando o cumprimento de ordem emanada”, comentou Jucélio Neto. 

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