Suspeito de participar de golpes com foto de policial é preso

Acusado foi preso no bairro do Muca, na zona sul de Macapá, quando iria receber mais uma entrega de compra com falso pagamento.
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Por RODRIGO INDINHO

Um homem suspeito de integrar a quadrilha que utiliza o nome e a imagem do tenente Marcelo Moraes para aplicar o golpe de compra de produtos nas redes sociais sem entregar o pagamento, foi preso em flagrante pelo próprio policial na noite de quarta-feira (5). Pelo menos quatro pessoas denunciaram terem sido vítimas do bando.

Falso perfil com a foto do tenente Marcelo utilizado em golpes. Foto: Reprodução/SN

Juraci Gomes Tavares, de 35 anos, marcou encontro com um homem que faz frete para que fosse buscar uma central de ar com uma mulher, que seria a próxima vítima. O rapaz do frete não sabia do estelionato. Denunciantes ligaram para o verdadeiro número do tenente Marcelo para avisar sobre o novo golpe. Com o apoio de equipes do 6° e 1° BPM, Marcelo chegou até o suspeito, nas proximidades da escola Lauro Chaves, no bairro do Muca, na zona sul de Macapá, e efetuou a prisão.

“Ele está com mandado de prisão por outros crimes e alegou que não sabia desse caso, que teria sido contratado, mas o indivíduo da penitenciária não para de ligar, já ligou mais de 20 vezes falando que ele é de bem, que é para soltar ele, então desconfiamos que ele é parente desse indivíduo que está nesse pavilhão lá”, comentou Marcelo.

Golpe: conversas com uma das vítimas enganada pelo bando

Quando o suspeito chegou no Ciosp do Pacoval, novas vítimas apareceram e fizeram o reconhecimento. O policial aproveitou para dizer que não faz compras em aplicativos.

“Aproveito para deixar claro que o tenente Marcelo não participa de nenhum grupo de compra e vendas. Se você fizer algum acordo comercial ou bancário comigo, com certeza, será pessoalmente. Fiquem atentos e não caiam nesse golpe”, alertou Marcelo.

O tenente Carlos Morais que também já teve o nome utilizado em golpes e participou da prisão Juraci Gomes aproveitou e deu dicas de segurança para a população.

Tenentes Marcelo e Carlos já tiveram suas imagens usadas para golpes na internet. Fotos: Rodrigo Indinho/SN

“Sempre é o mesmo modus operandi. O indivíduo sempre vai tentar comprar um objeto em aplicativo ou em rede social, vai lhe entregar um comprovante de pagamento falso e vai querer receber logo seu produto. Quem está vendendo qualquer coisa na internet nunca deve entregar o objeto antes de constatar que o dinheiro caiu na conta. Se o indivíduo estiver com pressa para receber o produto, mande ele esperar que o dinheiro apareça na conta e qualquer desconfiança ligue para o 190”, reforçou Carlos Morais.

Seles Nafes
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