Homem revela latrocínio e diz ter jogado corpo no Rio Amazonas

José Luiz foi até o Iapen para “se entregar” pelo suposto latrocínio. Segundo ele, o crime teria ocorrido em Macapá
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Civil do Amapá está averiguando a legitimidade da confissão de um suposto latrocínio, até então, desconhecido das autoridades. A revelação foi feita pelo suposto autor do crime.

O ‘réu-confesso’ procurou as autoridades para “se entregar” na manhã desta quarta-feira (17), quando foi até o portão principal do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), na zona oeste de Macapá, e comunicou aos agentes de plantão que queria “pagar pelo crime cometido”.

Agentes da Delegacia Especializada de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), que estavam nas proximidades cumprindo mandados de prisão e de busca e apreensão na Operação Rapina, foram até o presídio e conduziram o homem até o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval.

José Luiz foi conduzido até o Ciosp do Pacoval. Foto: Olho de Boto/SN

Lá, ele se identificou como José Luiz, de 48 anos, que confessou ter assassinado um homem durante um assalto na orla do bairro Perpétuo Socorro, na zona leste de Macapá. O crime, segundo a versão apresentada por José Luiz, teria ocorrido há pouco mais de um mês.

Armado com uma faca, o agressor teria desferido dois golpes na vítima para lhe tomar o celular. Em seguida, teria jogado o corpo no Rio Amazonas. De acordo com Jorge Luiz, a vítima aparentava ter em torno 35 anos.

Além do suposto latrocínio, ele confessou que já cometeu outros assaltos na região, sempre sob o efeito de entorpecentes. Jorge Luiz disse, ainda que vendeu o celular da vítima por R$ 40 para um desconhecido, para comprar mais drogas com o dinheiro.

À reportagem do Portal SelesNafes.com, ele contou que sentiu o peso do crime na consciência e por isso procurou a polícia.

“Eu estava com a consciência pesada. Não saía da minha cabeça que ele [a vítima] tinha me dito que era pai de família… Eu estava drogado. Toda noite isso me perturba. Quero pagar pelo que eu fiz”, declarou.

O delegado Celso Pacheco, da DECCP, tomou o depoimento e vai investigar as declarações. José Luiz foi liberado após o relato, pois não havia nenhum flagrante e nem prisão.

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