Amapá adere a decreto de Bolsonaro e Forças Armadas atuarão contra queimadas

Com adesão ao decreto da Garantia da Lei de da Ordem (GLO), Forças Armadas poderão atuar em ações preventivas nas florestas do Amapá.
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Da REDAÇÃO

O Amapá oficializou a adesão do Estado ao decreto do presidente Jair Bolsonaro de Garantia da Lei de da Ordem (GLO) que prevê o uso das Forças Armadas em ações contra queimadas e desmatamentos ilegais.

O governador do Amapá e presidente do Consórcio da Amazônia Legal, Waldez Góes, assinou a adesão na manhã desta segunda-feira (26).

Segundo a Assessoria de Comunicação do Governo Amapaense, a intenção é preparar o Estado para a chegada do período de seca, que é propício para focos de incêndio, principalmente nos meses de outubro e novembro.

Ainda nesta segunda-feira, às 16h30, o governador Waldez fará uma reunião com o comandante da 22ª Brigada do Exército Brasileiro, general Viana Filho, para o detalhamento das ações preventivas no Amapá. E na terça-feira (27), o Waldez e outros governadores da Amazônia Legal se reúnem em Brasília com Bolsonaro para tratar da crise das queimadas.

Forças Armadas poderão promover ações diretamente nas florestas amapaenses. Foto: Ascom/GEA

De acordo com o ofício de adesão do Amapá, as Forças Armadas devem atuar em ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais e levantamento e combate a focos de incêndio.

“Em que pese o Amapá não estar enfrentando situação crítica de queimadas e desmatamentos ilegais, precisamos atuar de forma preventiva, principalmente porque o período de seca começa a se intensificar em toda a região, deixando o terreno propenso para queimadas.

Conforme o decreto, publicado na última sexta-feira (23), as Forças Armadas poderão ser empregadas nas áreas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e “em outras áreas dos estados da Amazônia Legal”.

O decreto prevê o uso de Forças Armadas até o dia 24 de setembro. Além das ações preventivas, o decreto também prevê o uso da força, no caso de situações em que haja risco para a integridade da população e o funcionamento das instituições.

Foto de capa: Divulgação/PC

Seles Nafes
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