Gabrielzinho e Baby seriam membros da mesma organização criminosa de Madruga e Baiano, também mortos recentemente em confrontos com a Polícia Militar.
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Por OLHO DE BOTO
Os dois criminosos mortos em confronto nesta sexta-feira (27) com militares do 4º Batalhão e da Força Tática gostavam de se exibir na internet após cometer roubos e homicídios, destacou a Polícia Militar do Amapá ao se pronunciar sobre a morte dos suspeitos.
Corpos de Gabrielzinho e Baby sendo removidos pela perícia. Fotos: Olho de Boto/SN
Segundo o comando da Força Tática, Gabriel Loureiro Freires, o Gabrielzinho, de 20 anos, e Elimilson Vilhena da Cruz, o Baby, de 17 anos, eram membros da mesma organização criminosa de Madruga e Baiano, mortos recentemente em confrontos com a Polícia Militar.
Gabriel e Baby morreram na tarde desta sexta depois de trocar tiros com a polícia em uma área de pontes da Travessa Francisco de Melo Parente, no bairro Remédios 1, periferia de Santana, a 17 km de Macapá.
Gabriel Loureiro Freires, o Gabrielzinho, era um dos bandidos mais temidos de Santana, segundo a Polícia. Fotos: Divulgação
Apesar da pouca idade, Baby tinha extensa ficha criminal
De acordo com o comandante da Força Tática, coronel Aldinei, o bando cometeu diversos crimes na Região Metropolitana de Macapá e Santana, incluindo um assalto a uma revendedora de carros no distrito do Coração, no qual três carros avaliados em mais de R$ 150 mil foram levados.
No último dia 22, eles estariam reunidos em uma festa no bairro Provedor 1, exibindo armas. Naquela ocasião, David Almeida de Souza, o Madruga, de 17 anos, morreu após um confronto que ocorreu numa mata atrás do local da festa. Os outros conseguiram fugir e juraram vingança nas redes sociais.
Comparsas e madruga jurando vingança em rede social
Segundo a polícia, na quinta-feira (26), Dieguinho e Baby assaltaram uma farmácia em Santana. Eles estariam comemorando o sucesso do roubo, quando a polícia foi avisada. Coronel Aldinei contou como ocorreu a troca de tiros.
“No momento em que as equipes se aproximaram do local foram recebidas a tiros pelos bandidos, que se separaram e fugiram para dentro de residências próximas. Ocorreram então dois tiroteios, pois ambos resistiram à prisão”, contou Aldinei.
Os armamentos utilizados pelos criminosos foram apresentados à Polícia Civil: um revólver calibre 38, com duas munições deflagras e acionada; e uma arma caseira, de calibre 38 com uma munição deflagrada e duas acionadas.
Coronel Aldinei: criminosos mortos eram violentos e perigosos
