Por RODRIGO ÍNDIO
O inquérito do roubo de uma embarcação, crime ocorrido no dia 12 de outubro no município de Mazagão, a 65 km de Macapá, foi concluído e três pessoas estão indiciadas pela Polícia Civil.
Toda a ação foi esquematizada por um detento de dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), que contou com o apoio de dois comparsas que realizaram uma série de roubos em Macapá.
Em um dos casos, eles voltaram à cena de um furto e levaram uma surra de populares. Na ocasião os dois suspeitos passaram o nome errado para a Polícia Militar.
Após a conclusão das investigações, foi descoberto que se tratavam de Jackson de Souza Barbosa, de 33 anos, e Alexsandro Brito da Cruz, de 18 anos. Eles realizavam as ações criminosas a mando de Cássio Henrique Matos da Silva, de 30 anos, que cumpre pena no Iapen por diversos crimes, entre eles homicídio e roubo.
Os três foram indiciados por roubo majorado e estão na penitenciária.
Roubo à embarcação
De acordo com informações do delegado Anderson Ramos, responsável pelo inquérito, uma família foi vítima de um assalto após anunciar a venda de uma embarcação, avaliada em R$ 7 mil, em um aplicativo de vendas pela internet. O delegado enfatiza como agia o preso de dentro da penitência do Amapá.
“Ele se identificava como um policial civil lotado em Laranjal do Jari. Se identificou para a família com o nome Antônio, mas o usava o perfil com o nome de João. Já na OLX ele não se identificava, então ele marcou com a família de verificar a embarcação e no dia da compra apareceram outras duas pessoas. No momento em que a vítima estava mostrando e navegando com eles no rio Beija-Flor, na orla de Mazagão, eles anunciaram o assalto. Agiram com bastante violência”, detalhou o delegado.
“Eles restringiram a liberdade da vítima amarrando-a. Empregaram violência e grave ameaça utilizando arma de fogo. Abandonaram a embarcação na margem do rio e levaram o motor”, acrescentou.
Jackson e Alexsandro cometeram o crime dia 12 de outubro em Mazagão. No dia 14 foram presos em Macapá por outro roubo. Quando a Polícia Civil teve conhecimento do caso em Macapá o delegado Anderson levou as vítimas até o Ciosp do Pacoval. Lá, elas fizeram o reconhecimento dos criminosos.
A família recuperou a embarcação, mas o motor, que é avaliado em R$ 5 mil, não foi reavisto.