O advogado Edir Benedito Nobra Cardoso Júnior foi novamente preso nesta segunda-feira (2), pela Polícia Federal em nova fase da Operação Ex-Tunc. Benedito é acusado de liderar uma organização criminosa que fraudou R$ 12,5 milhões em benefícios de auxílio-reclusão e pensão por morte.
Ele estaria causando embaraço às investigações do caso, segundo denúncia do Ministério Público Federal, feita em outubro deste ano.
PF encontrou celular entre os pertences do advogado em cela. Foto: PF Divulgação/arquivo
Segundo o MPF, o advogado, que está afastado da função, quando passou 3 meses preso no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), entre maio e agosto de 2019, teve dois aparelhos celulares apreendidos dentro da cela onde estava.
Nas conversas verificadas, foi descoberto que Edir Benedito estaria orientando outro envolvido a mudar versão dos fatos para atrapalhar a investigação. A nova irregularidade pode resultar em pena de reclusão de 3 a 8 anos, além de multa.
