Morte de empresária: defesa de policial diz que tiro foi acidental

O advogado Charles Bordalo, que defende o policial Freitas, conversou com o Portal SelesNafes.com: "A morte da vítima foi um acidente, infelizmente"
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Por RODRIGO ÍNDIO

Atualizado às 13h15

A defesa do policial civil em estágio probatório Leandro da Silva Freitas, de 29 anos, alega ter sido acidental o tiro que acertou as costas e matou a empresária Ana Kátia Almeida da Silva, de 46 anos.

O crime ocorreu na madrugada desta quarta-feira (8), durante a festa de aniversário da nora da vítima, na casa do filho dela, no Bairro Jardim Marco Zero, na zona sul de Macapá. Leandro foi preso e Kátia faleceu na UPA da Zona Sul. Segundo testemunhas, eles haviam assumido um relacionamento amoroso há poucos dias.

Dona de um buffet, Ana Kátia foi morta com um tiro nas costas. Fotos: Divulgação

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DCCM), que trata o delito como feminicídio.

As delegadas que cuidam do caso já começaram a ouvir as testemunhas. O policial acusado ainda dará depoimento. A polícia ainda não falou com a imprensa, mas o advogado Charles Bordalo, que defende Freitas, conversou com o Portal SelesNafes.com, que também gravou com a família de Ana Kátia e está preparando a reportagem.

Leandro da Silva Freitas é policial civil em estágio probatório há 2 anos

Ele alega que antes do disparo que atingiu a empresária, o policial foi atacado pelo filho de Kátia, que mora na casa onde ocorria a festa de aniversário de sua esposa.

“O meu cliente disse que eles [Leandro e Kátia] estavam bebendo. Em determinado momento, ele se dirigiu até seu carro e no momento em que ele segurou a arma, o filho da vítima, talvez imaginando que ele fosse utilizar a arma, partiu para cima dele, daí houve uma luta corporal, foi quando a arma disparou acidentalmente e atingiu a mãe [Kátia] do rapaz. Depois disso, arma caiu, o filho da vítima pegou a arma e atirou no meu cliente, no braço. (…) O meu cliente, quando foi encontrado pela PM, estava desmaiado e foi levado para o hospital. A morte da vítima foi um acidente, infelizmente”, afirmou Bordalo.

Imagem fornecida pelo advogado Charles Bordalo, que mostra o ferimento do tiro no braço do policial Freitas, que está preso

Segundo ele, a arma do policial foi entregue à polícia pelo filho de Ana Kátia. Leandro da Silva Freitas foi baleado no braço esquerdo, mas o ferimento não causa risco de morte. Ele está preso na carceragem da DCCM.

Foto de capa: Arquivo/SN

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