Celta vermelho, roubado, clonado e envelopado estava abandonado em via pública no Bairro Jardim Equatorial, vizinho ao bairro onde ocorreu o crime, na zona sul de Macapá.
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Por LEONARDO MELO
O carro que teria sido usado pelos atiradores que mataram o empresário Geandro Barros, o Roma, de 40 anos, executado na noite da última terça-feira (27), no Bairro do Muca, na zona sul de Macapá, foi encontrado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), nesta quinta-feira (29)
O veículo, um Celta vermelho, estava abandonado em via pública no Bairro Jardim Equatorial, vizinho ao bairro onde ocorreu o crime.
De acordo com o subtenente Pascoal, da Rotam – Companhia do Bope – a cor original do carro encontrado nesta quinta-feira é prata. Mas, ele foi roubado, clonado e envelopado na cor vermelha, semelhante ao carro usado para conduzir e dar fuga aos executores de Roma.
Carro tem a placa clonada de outro Celta, segundo a polícia. Fotos: Olho de Boto/SN
Moradores disseram que o carro foi deixado no local há pelo menos dois dias.
“Através do chassi e número do lacre descobrimos que, na verdade esse carro é da cor prata e está com restrição de roubo e furto. A placa não é dele, é clonada de outro celta vermelho. Certamente esse carro foi usado em outros crimes, inclusive a morte do empresário, pois possui as mesmas características do veículo visto na cena do crime. Mas, nós não podemos afirmar ainda. Estamos entregando ao delegado que investiga e ele vai providenciar perícia e outras verificações”, analisou o subtenente Pascoal.
O veículo abandonado foi apreendido e removido ao pátio do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), do Bairro Pacoval, para que seja periciado.
Moradores disseram que o carro foi deixado no local há pelo menos dois dias
Roma estava na frente de seu mercantil, na Avenida 26 de Julho, quando foi baleado. Testemunhas disseram à polícia que, o celta vermelho era ocupado por três homens mascarados. Dois deles desembarcaram com armas em punho e dispararam várias vezes no empresário, que morreu momentos depois, no Hospital de Emergência do Centro de Macapá.
Polícia trata a morte de Roma como acerto de contas
A Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe) abriu inquérito para apurar o caso. Os autores do crime ainda não foram identificados.
