Marinha promete vistoriar uso de jet skis

Capitania dos Portos no Amapá vai inspecionar mais frequentemente a região da Pedreira, distrito de Macapá, que tem sofrido com o uso desenfreado das motos aquáticas.
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Depois de reuniões com a comunidade e recomendação para providências do poder público, o Ministério Público do Amapá recebeu a primeira resposta positiva para frear as consequências do uso excessivo de jet skis no Rio Pedreira, sobretudo na comunidade do Lontra que mais tem sentido as consequências do trânsito das motos aquáticas no seu ecossistema e economia. A região é distrito de Macapá.

Capitão dos Portos no Amapá, Kaysel Costa Ribeiro, e o promotor de justiça do Meio Ambiente de Macapá, Marcelo Moreira, se reuniram para tratar do assunto nesta segunda-feira (19). Fotos: Ascom/MP

As providências para controlar acesso e trânsito estão em andamento por parte da Capitania dos Portos do Amapá, órgão da Marinha do Brasil.

Segundo o MP, a confirmação foi dada durante reunião do capitão dos Portos, Kaysel Costa Ribeiro, com o promotor de justiça do Meio Ambiente de Macapá, Marcelo Moreira, ocorrida nesta segunda-feira (19).

Os ribeirinhos e o meio ambiente têm sido afetados pelo uso das máquinas aquáticas que estão causando o assoreamento, desbarrancamento, redução da mata e do volume de peixes, segundo relatório de inspeção do MP.

Em setembro, a Promotoria de Meio Ambiente e Conflitos Agrários (Prodemac) recebeu a denúncia de moradores do Lontra, que através de depoimentos, vídeos e fotos, mostraram os abusos na condução de jet ski.

Segundo ribeirinhos, máquinas aquáticas causam assoreamento, desbarrancamento, redução da mata e do volume de peixes

Logo depois da visita, uma Recomendação foi emitida para que órgãos da Marinha, da Prefeitura de Macapá e do Estado do Amapá tomassem providências.

De acordo com o MP, Kaysel Ribeiro informou que a Marinha realizou vistoria no Lontra da Pedreira para obter mais informações sobre a situação real do caso. E no próximo mês de novembro, está prevista uma segunda visita ao local.

O capitão relatou ainda que, a respeito do transporte irregular de combustível nos rios, foi realizada uma audiência pública com os interessados, e de janeiro a setembro, realizadas cerca de 5.100 abordagens e 600 autuações de embarcações e pilotos por transporte irregular da carga perigosa.

Seles Nafes
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