Por OLHO DE BOTO
A Justiça do Amapá decidiu, nesta tarde de terça-feira (12), manter preso Adriano Tavares Pureza, o Calanguinho, de 34 anos, acusado do assassinato do mototaxista Silvan dos Santos Farias, de 40 anos, crime que causou comoção social. Mesmo tendo confessado o crime, ele ainda podia ser solto, já que não havia sido preso em flagrante. Por isto, a Polícia Civil do Amapá pediu a preventiva.
O corpo da vítima, que estava desaparecida deste o natal do ano passado, foi achado na segunda-feira (11), em estado de decomposição dentro de um poço amazonas em um sítio na zona oeste de Macapá.
O cadáver foi mostrado por Calanguinho, depois de ser preso pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e confessar o homicídio. A propriedade rural fica na Linha E, da AP-440, rodovia estadual conhecida como Ramal do km-9.
Em coletiva de imprensa sobre o caso nesta terça-feira (12), os delegados Welington Ferraz e Dante Ferreira, ambos da Delegacia de Homicídios, revelaram que Calanguinho é dono de uma extensa ficha criminal. Ele já responde por dois homicídios e ainda é investigado em outro inquérito de assassinato. O mototaxista seria a 4ª vítima dele.
O criminoso, que cumpria prisão no regime aberto domiciliar, foi indiciado no caso do mototaxista por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo o delegado Dante Ferreira, Calanguinho podia ser solto, caso a prisão preventiva não fosse decretada, pois a prisão pela morte do mototaxista não foi em flagrante e, atualmente, não havia mandado de prisão contra ele.
“Ele já tem algumas condenações por roubos, passou uma temporada preso e estava cumprindo pena no regime aberto domiciliar. Foi caso que causou comoção na sociedade e a opinião pública esperava uma resposta, que a Justiça deu. Ele tem uma ficha criminal bastante longa, é propenso a cometer crimes, oferece risco para a sociedade, por isso representamos pela prisão preventiva dele. Agora vamos trabalhar na conclusão do inquérito”, considerou o delegado Dante Ferreira.