Por RODRIGO ÍNDIO
Ainda na tarde de segunda-feira (19), a Polícia Civil do Amapá conseguiu identificar o jovem morto com cerca de três tiros na cabeça, em frente à escola Nilton Balieiro, no Bairro Marabaixo 3, zona oeste de Macapá. Trata-se de Gengiskan Coelho Farias, de 24 anos.
O homicídio ocorreu na esquina da Rua 5 com a 14ª Avenida do bairro, quando dois rapazes numa bicicleta se aproximaram e um deles efetuou os disparos.
Uma possível novidade sobre o caso é o surgimento de áudio que correu grupos de conversação por aplicativo após o crime. O arquivo seria de um motorista de aplicativo que supostamente teria acabado de deixar Gengiskan na esquina onde foi executado.
O detalhe é que o áudio teria registrado o momento da execução. Nele é possível escutar os estampidos dos tiros que teriam atingido a cabeça da vítima. O registro teria sido feito no momento que o motorista tinha feito a manobra após deixar o passageiro. Ele estaria mandando uma mensagem para um amigo no momento em que os atiradores chegaram e começaram a disparar. OUÇA:
O portal SelesNafes.com contatou o delegado que investiga o caso, Wellington Ferraz, da Homicídios. Ele informou que o arquivo parece ser verdadeiro, mas ainda vai verificar a autenticidade do arquivo. Ele disse que vai entrar em contato com a empresa do aplicativo nesta terça-feira (20).
Suspeito de homicídio
Segundo Ferraz, Gengiskan era investigado suspeito de cometer um homicídio há cerca de um mês em Santana.
“Ele é natural do município de Afuá (PA), e estava pra cá. As informações são de que ele parava entre Muca [zona sul] e Perpétuo Socorro [zona leste]. Há pouco tempo, tivemos também informação que a mulher dele foi presa com droga, e ele tava envolvido com esse crime em Santana e tava, não sei porque razão, parando aqui nesse momento no Marabaixo”, completou o delegado.
A Polícia continuará as investigações. Os agentes já têm um roteiro da fuga dos criminosos. Isto ajudará a identifica-los. Os agentes também tiveram acesso a vídeos e fotos onde a vítima mostrava ter relação direta com o crime organizado.
“Temos informações que ele estava envolvido com determinada facção criminosa. Só após investigações será possível afirmar se foi acerto de contas”, concluiu Welington Ferraz.
O celular da vítima foi levado pela polícia para investigação.