Idoso foi queimado vivo após tiro; Polícia Civil identificou assassino

O caso aconteceu no dia 21 de outubro de 2020, na comunidade de Ramal das Pacas, na zona rural da cidade no extremo sul do Amapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Após um minucioso trabalho investigativo, a Polícia Civil de Vitória do Jari identificou o autor da morte de um idoso de 63 anos encontrado carbonizado dentro de sua própria casa. O caso aconteceu no dia 21 de outubro de 2020, na comunidade de Ramal das Pacas, na zona rural da cidade no extremo sul do estado.

Trata-se de um detento de 23 anos, que atualmente está no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), presídio da zona oeste de Macapá, pelo crime de estupro de vulnerável. Ele não teve o nome divulgado pela polícia.

De acordo com o delegado Erivelton Clemente, que preside o inquérito, o suspeito confessou que atirou no peito do idoso e logo após ateou fogo no colchão da residência, onde a vítima morava sozinha. Ele disse que teve ajuda de um comparsa no crime, que também não teve o nome revelado pela polícia.

“Essa atitude do suspeito foi para dissimular o homicídio e simular um possível acidente, já que a vítima era idosa e tinha 63 anos de idade. Iniciamos a investigação e depois de seis meses de muito trabalho de inteligência chegamos ao nome do suspeito”, disse o delegado Clemente.

O suspeito confirmou que a vítima ainda estava viva quando ele ateou fogo móvel, segundo o delegado. A investigação apurou que o idoso morreu queimado devido às chamas no casebre.

Policiais investigam área do incêndio. Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Vítima morreu carbonizada

Após o assassinato, a dupla roubou R$ 1 mil e uma espingarda da vítima, que foi usada para atirar no peito do idoso. A arma foi achada pela polícia na última quinta-feira (13) durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência onde o suspeito trabalhava como caseiro na época do crime.

Espingarda que foi levada da casa da vítima e recuperada pela polícia

Delegado Erivelton Clemente: foi para dissimular o homicídio e simular um possível acidente

“As investigações estão muito avançadas. Vamos agora fazer a reconstituição simulada dos fatos e depois fazer a acareação desse suspeito assassino confesso desse crime com outro comparsa dele, que ele diz que participou. Após tudo isso, encaminharemos o inquérito policial com a conclusão final relatório para a Justiça”, concluiu Erivelton Clemente.

Seles Nafes
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