Rio Jari sobe e número de desabrigados aumenta

A estimativa é que 3.115 pessoas foram atingidas pela cheia e três famílias foram desabrigadas e 27 desalojadas. (Foto: Maksuel Martins/GEA)
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

O nível das águas do Rio Jari cresceu 5 cm nas últimas 24 horas e aumentou o número de desalojados e desabrigados nos municípios do sul amapaense.

Ao Portal SelesNafes.com o prefeito de Laranjal do Jari, terceiro município mais populoso do Amapá, contou que há dois dias não chove na cidade, no entanto, o que realmente influencia são as chuvas que caem na cabeceira do Rio Jari. Em certa medida, pelo período do ano, Márcio Serrão (DEM) revelou que não era mais para estar ocorrendo este tipo de fenômeno, pois geralmente nesta época as águas estão mais baixas.

Ainda na noite desta quinta-feira (20) o prefeito irá reunir com sua equipe e com equipes enviadas pelo Governo do Estado do Amapá para atualizar números e definir ações.

Até o momento, a estimativa da Defesa Civil é que 3.115 pessoas foram atingidas pela cheia e três famílias foram desabrigadas e 27 desalojadas. A maioria dessas pessoas foi para casas de parentes, amigos ou casas alugadas.

Em Laranjal do Jari os bairros Malvinas, Merilândia e Santarém foram os mais atingidos. (Foto: Maksuel Martins/GEA)

O município de Vitória do Jari também sofre com a cheia do rio. (Foto: Maksuel Martins/GEA)

“Iremos atualizar os números daqui a pouco, mas além dessas pessoas desalojadas, tem também as famílias que já estão em abrigos municipais, porque não têm para onde ir. De manhã era apenas uma família, agora devem ser umas três”, contou Márcio Serrão.

Estado

O Governo do Estado do Amapá enviou equipes da Defesa Civil estadual, da secretaria de Inclusão e Mobilização Social e da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). A Defesa Civil auxilia o município com as remoções e as mudanças das famílias.

Em paralelo, está sendo feito o cadastro e dado auxílio às famílias mais vulneráveis, enquanto a Vigilância em Saúde monitora a situação de doenças que podem ocorrer em enchentes, como diarreias, leptospirose e, com o ajuntamento de famílias, a preocupação com a covid-19 aumenta.

Esquipes do governo do Estado dão assistência às famílias. (Foto: Maksuel Martins/GEA)

A região tem histórico de situações semelhantes em outros anos. (Foto: Maksuel Martins/GEA)

 

 

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