Sargento condenado por roubo tem prisão revogada

Policial Douglas Bararuá teria descumprido medidas da prisão domiciliar, mas advogado Charles Bordalo recorreu
Compartilhamentos

Por SELES NAFES

A juíza Macella Peixoto, da Vara Única de Pedra Branca do Amapari, revogou o mandado de prisão que ela própria havia determinado contra o sargento da Polícia Militar do Amapá, Douglas Bararuá, condenado por roubo seguido de morte.

A prisão preventiva foi gerada porque ele teria descumprido medidas da prisão domiciliar, que incluía trocar a tornozeleira eletrônica que estava com defeito, em data marcada na qual ele não compareceu.

O sargento foi condenado a 23 anos e 9 meses de prisão pela participação no roubo a uma agência do Banco do Brasil em Pedra Branca do Amapari, cidade a 180 km de Macapá, em maio de 2019.

Ele chegou a ser preso em flagrante pelo Bope, ferido, após uma troca de tiros na saída da agência. Além dele, outros seis investigados foram condenados a penas de cerca de 20 anos de prisão, em regime fechado. Um sétimo integrante do grupo morreu durante o tiroteio. 

Ao avaliar pedido da defesa, a magistrada determinou que o sargento apresente, para inspeção judicial, o celular do qual ele diz ter originado chamadas e mensagens para a central de monitoramento do Iapen para tratar da troca da tornozeleira. Ele também mandou notificar o responsável pela central de monitoramento para dar explicações na audiência de justificação.

“Ele conseguiu provar que foi um defeito técnico que não foi culpa dele. A central de monitoramento está com essa problemática com relação a vários presos. Esses tornozeleiras estão dando problema sempre. Provamos que ele tentou entrar em contato, mas o encarregado mandou ele ficar em casa e ficou mais de um mês”, comentou o advogado Charles Bordalo. Assista acima. 

 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!