Por OLHO DE BOTO
A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Amapá encontrou drogas, armas, dinheiro falso e munições, nesta quarta-feira (20), durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão de uma investigação de assassinato.
O responsável por guardar o material, Gabriel dos Santos Trindade, de 20 ano, foi preso em flagrante, depois de tentar fugir.
De acordo com o delegado César Ávila, a investigação começou após a morte de um homem encontrado decapitado às margens de um ramal no Curiaú Mirim, zona rural de Macapá, no dia 4 de junho deste ano.
A vítima foi identificada como Kildson Carvalho Rodrigues, de 24 anos. O corpo estava com as mãos e pés amarrados, a cabeça arrancada e com vários tiros.
A ação policial que ocorreu nesta quarta, visava cumprir busca e apreensão em uma casa na passarela conhecida como Ponte da Preta, no Bairro São Lázaro, zona norte de Macapá, onde os investigadores buscavam provas para a investigação da morte de Kildson.
Mas, durante a operação, os agentes da Delegacia de Homicídios receberam a informação de que um homem novato na área chamava a atenção dos moradores por ter um comportamento suspeito, sempre desconfiado e de nenhuma conversa com os vizinhos. Os policiais, então, foram até a casa dele.
Quando os agentes bateram na porta, Gabriel tentou fugir pelos fundos da casa. Mas foi alcançado e preso. No local, foram apreendidos 3 armas de fogo, várias porções de drogas, munições e mais de R$ 6 mil em dinheiro falso. Somente a droga sintética está avaliada em mais de R$ 80 mil.
A polícia não confirmou a participação do homem preso nesta quarta-feira na morte de Kildson. Mas acredita que ele seria o segurança da casa que, provavelmente, servia de base para uma organização criminosa que atua no Estado.
“É uma apreensão importante porque são três armas e drogas retiradas de circulação. Vamos agora verificar se alguma dessas armas foi utilizada em crimes de homicídio”, comentou o delegado César.
Ele também revelou que um dos envolvidos na morte de Kildson morreu este ano em confronto com a Polícia Militar.
“Mas existem outros envolvidos e nós vamos encontrar e prender esses investigados”, assegurou o delegado.