Polícia Federal investiga contratos do Dnit para a BR-156

PF analisa contratos com valores acima dos praticados pelo mercado, além de crimes ambientais
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Policiais federais no Amapá cumpriram um mandado de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (10), na sede da superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no Bairro Jesus de Nazaré, em Macapá.

O objetivo da Operação Candidus é investigar contratos de manutenção da BR-156, que estariam sendo praticados com valores superfaturados.

A Polícia Federal não divulgou nomes e nem valores sob investigação, mas confirmou que apura contratos firmados entre o Dnit e as empresas.

“Ter acesso aos contratos é necessário para que uma análise detalhada seja feita, pois investigações prévias já constataram inconsistências na aquisição de matérias primas”, divulgou a corporação.

Crimes ambientais também estariam sendo praticados nas obras, além de falsidade ideológica e fraude em licitação ou contrato.

Por ironia, prédio ‘visitado’ hoje é o mesmo que foi sede da PF por mais de duas décadas.

Não é a primeira operação da PF contra fraudes no Dnit. Em junho de 2019, a Polícia Federal prendeu os dois ex-superintendentes do órgão, Fábio Vilarinho e Odinaldo de Jesus, e indiciou empresários da construção civil.

Os dois ex-gestores chegaram a ficar presos preventivamente por sete meses, acusados de cobrar propinas em contratos de manutenção da BR-210.

Seles Nafes
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