A Polícia Civil do Amapá concluiu o inquérito que investigava a morte da funcionária pública Danila Figueiredo Barbosa, 27 anos, que morreu a caminho do Hospital de Emergência após ser atingida por um tiro disparado por um policial penal de folga que reagiu a uma tentativa de assalto no bar onde os envolvidos estavam.
A vítima era lotada na Secretaria de Estado da Educação. O caso ocorreu no dia 10 janeiro deste ano, em um bar localizado na Rua Jovino Dinoá com a Avenida Ernestino Borges, na região central de Macapá. Era domingo.
O criminoso que chegou ao local para assaltar clientes também foi baleado na ação do policial. Ele morreu minutos depois já no HE. identificado como Márcio Gabriel Ferreira Banha, de 19 anos. Com ele foi encontrado um simulacro (uma réplica) de arma de fogo, descartando a possibilidade de troca de tiros.
O caso foi investigado pela equipe da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP). A polícia não divulgou o nome do acusado, mas ele foi indicado por homicídio qualificado, por motivo fútil.
De acordo com o delegado Celson Pacheco, que presidiu as investigações, Márcio Gabriel chegou ao estabelecimento numa motocicleta e anunciou o assalto à referida servidora pública. Um dos clientes, o policial penal, reagiu e atingiu o assaltante e a servidora estadual.
“As investigações preliminares demonstravam tratar-se de um caso de latrocínio. Porém, no curso do inquérito policial, foram realizadas várias diligências, onde pode-se constatar que não se tratava de um latrocínio, mas sim, de um homicídio, qualificado por motivo fútil”, disse o delegado.
Ele explicou que, no local não houve troca de tiros, uma vez que o assaltante estava de posse de um simulacro de arma de fogo. Logo, os disparos de arma de fogo que mataram a servidora pública e o assaltante partiram da arma de fogo utilizada pelo policial penal.
Laudos periciais da arma e dos projéteis que atingiram a servidora pública e o assaltante demonstraram ser compatíveis com a arma utilizada pelo acusado. O inquérito policial sobre o caso foi concluído e remetido ao Ministério Público do Estado.