Crianças de abrigo eram abusadas por guarda municipal, afirma polícia

O servidor foi indiciado por estupro de vulnerável
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Um guarda civil municipal de 43 anos, de nome não divulgado, foi indiciado nesta quinta-feira (24) pela Polícia Civil do Amapá no inquérito que apurou supostos crimes cometidos por ele contra menores que moram num abrigo público da capital.

As investigações foram conduzidas pelo delegado Ronaldo Entringe, da Delegacia Especializada em Repressão de Crimes Contra a Criança e Adolescente (Dercca). Segundo ele, os crimes foram cometidos em 2019.

As vítimas são quatro adolescentes entre 12 e 14 anos que moravam no abrigo da prefeitura.

“Ouvi a coordenadora do local, a assistente social e os educadores sociais. Eles me relataram que o indiciado teve relações amorosas com três adolescentes, caracterizadas por trocas de beijos e abraços”, comentou o delegado.

Para a quarta vítima, o guarda teria oferecido dinheiro para que ela lhe permitisse que tocasse as partes íntimas.

Delegado Ronaldo Entringe tomou depoimentos de servidores do abrigo que confirmaram os abusos relatados pelas crianças. Foto: Olho de Boto/SN

O guarda nega os crimes, mas foi indiciado por estupro de vulnerável e favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

Para o delegado Entringe, o servidor abusou da confiança das crianças que ele deveria resguardar no abrigo. Agora, o Ministério Público vai decidir se oferece denúncia contra o guarda.

Seles Nafes
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