Por SELES NAFES
As próximas 24h serão decisivas para o futuro do PDT no Amapá, especialmente por um aspecto: como é o partido que mais governou o Estado (4 mandatos de Waldez), a legenda tem a responsabilidade natural de consolidar posição no cenário político para os anos que virão. Para tal, precisará de mandatos.
Ao contrário de outros partidos, a legenda não deixou de fazer o dever de casa quando esteve no poder, e investiu em renovação dos quadros nos últimos anos. Até amanhã (1º), será possível ver vários desses nomes se desligando dos cargos para tentar carreiras no parlamento.
Ontem (30), o governador Waldez Góes se encontrou com a maioria dos gestores que deixará suas respectivas pastas para concorrer em outubro. Detalhe: só estão recebendo apoio para seguir na carreira política os mais bem avaliados, internamente.
– Dorinaldo Malafaia deixará a superintendência de Vigilância Sanitária para concorrer a uma cadeira de deputado federal
– Josenildo Abrantes deixará a Sefaz para disputar cargo de deputado federal
– Goreth Souza sairá da Secretaria de Educação para concorrer a deputada federal
– Jorge Souza trocará o Iepa para tentar voltar ao parlamento estadual
– Inácio Maciel deixará o Detran para concorrer a deputado estadual
– Albanize Colares, secretária de Inclusão Social, tentará a carreira de deputada federal
– Evandro Milhomen se desincompatibilizará da Secretaria de Cultura para voltar à Câmara Federal
– Pedro Filé trocará a Secretaria de Juventude pela candidatura de deputado estadual
Destaque para o economista Teles Júnior, que deixará a Agência Amapá de Desenvolvimento (Adap) para ser lançado como pré-candidato ao governo por indicação do governador Waldez Góes. Waldez, aliás, também deve anunciar publicamente que permanecerá no cargo até o fim do mandato.