Após prisão, acusado de matar estudante é reconhecido por outras vítimas

Delegado Ronaldo Coelho interrogou Gefinho, que contou como ganhava a vida com assaltos em Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Dias antes de matar o estudante Antônio Carlos Arcanjo, de 21 anos, o assaltante Gefison Duarte Barra, de 25 anos, cometeu vários roubos em Macapá, segundo a Polícia Civil.

Depois de ser preso, outras vítimas de assaltos reconheceram Gefinho através da imprensa e procuraram a Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio para denunciá-lo.

O delegado Ronaldo Coelho escutou as vítimas e interrogou o acusado sobre esses outros crimes. Segundo ele, uma das vítimas teria sido assaltada por Gefinho no dia 15 deste mês, 12 dias antes do latrocínio do estudante em frente à escola Nanci Nina da Costa, no Bairro Zerão.

De acordo com o delegado, o bandido tinha como alvo celulares de transeuntes. Ele agia, na maioria das vezes, em pontos de ônibus, quando chegava de bicicleta, tomava os celulares das vítimas e fugia. Foi desta maneira que agiu no assalto de segunda-feira (27), que terminou com o estudante reagindo e sendo morto.

“A vítima, uma mulher, viu a reportagem quando ele foi preso e não tem dúvida nenhuma de que é ele”, reforçou o delegado.

Ao delegado, Gefinho disse que, após os roubos, passava os aparelhos telefônicos para um comparsa vender nas redes sociais, e divide o valor da compra.

Gefinho foi indiciado por latrocínio no caso do estudante Antônio Carlos. Ele deve ser transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá ainda nesta quinta-feira (30).

Seles Nafes
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