Macapá: promotor cita precariedade da iluminação pública e dá prazo à prefeitura

Moradores da zona norte se exercitam no escuro. Prefeitura tem 60 dias para apresentar providências
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Por SELES NAFES

A prefeitura de Macapá acaba de receber uma recomendação, em tom de pressão, da Promotoria de Justiça de Urbanismo do Ministério Público do Estado. O documento fala em precariedade da iluminação pública na capital, e dá prazo para que sejam tomadas as providências necessárias.

A recomendação assinada pelo promotor André Luiz Araújo lembra que a escuridão em alguns pontos críticos de Macapá estimula a criminalidade e aumento dos acidentes de trânsito. Segundo ele, reclamações da população se acumulam no MP.

Por isso, ele recomendou que a prefeitura faça o levantamento das ruas, avenidas e praças com maior deficiência, utilizando um canal que receba queixas da população e indicações.

O promotor deu um prazo para que a prefeitura apresente resultados.

“Que apresente a esta promotoria de justiça, no prazo de 60 dias, as informações acerca do cumprimento do disposto nesta recomendação, ou, se for o caso, a demonstração da impossibilidade de cumprimento”, disse ele, acrescentando que o não cumprimento injustificado da recomendação pode gerar medidas judiciais contra a prefeitura.

Grupo de condicionamento físico se posicionam perto de prédios com refletores nos postes

Em maio, o Portal SN mostrou pela segunda vez o esforço de moradores da zona norte em se exercitar no canteiro central da Avenida Tancredo Neves, no Bairro São Lázaro. O local está totalmente escuro. Para amenizar o problema, os praticantes escolhem locais próximos de lojas que instalaram refletores.  

Durante o segundo mandato, a gestão Clécio Luís criou o “Macapá Luz”, que investiu maciçamente na recuperação de pontos de iluminação com a implantação de luminárias em LED.

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