Posse de deputados suspeitos de incentivar golpe pode ser suspensa

Uma das postagens feitas por Silvia Waiãpi (PL) no dia da invasão. A parlamentar está na petição apresentada por um grupo de advogados ao STF
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Por SELES NAFES

Um grupo de advogados solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a suspensão da posse de deputados federais suspeitos de incentivar os atos golpistas e de vandalismo do dia 8 de janeiro, nas sedes dos 3 Poderes. Entre os parlamentares investigados está Silvia Waiãpi (PL-AP). A assessoria de comunicação dela informou que a deputada está tranquila. 

Na petição, os advogados se manifestaram pela suspensão da diplomação e instauração de inquérito policial para apuração penal. Além disso, solicitaram que o Ministério Público Eleitoral seja consultado sobre uma possível ação contra os parlamentares.

O ministro pediu um posicionamento da Procuradoria Geral da República (PRG) a respeito do assunto nas próximas 24h.

Dos 11 deputados citados pelo grupo na petição, 9 são do PL, incluindo o campeão de votos de 2022, Nikolas Ferreira (MG). Outros dois deputados são do PRTB e PP.

Veja quem são os deputados citados:

Silvia Waiãpi (PL-AP)

Marcos Pollon (PL)

Luiz Ovando (PP)

Rodolfo Nogueira (PL-MS)

Rafael Tavares (PRTB-MS)

Sargento Rodrigues (PL-MG)

Carlos JOrdy (PL-RJ)

João Henrique Catan (PL-MS)

André Fernandes (PL-CE)

Walber Virgolino (PL-PB)

Nikolas Ferreira (PL-MG)

No caso de Silvia Waiãpi, ela compartilhou um vídeo e fez outras postagens enaltecendo a invasão. A assessoria de comunicação da parlamentar informou que a deputada está confiante de que a posse ocorrerá e que confia na justiça.

“Ela está calma porque ela não participou, não apoiou e não conclamou ninguém para os eventos em Brasília, estando nesse período no Rio de Janeiro com os filhos e netos. Isso foi um pedido direto do Grupo Prerrogativas, ligado ao Partido dos Trabalhadores, que visa a imediata suspensão da posse de 11 deputados eleitos e diplomados. O ministro agiu conforme manda a lei, passando ao Ministério Público Federal para se manifestar. Ela está tranquila”, comentou o jornalista Jeferson Fassi, assessor de comunicação de Silvia.

Seles Nafes
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