Oficiais de justiça encontram casas de ex-deputados fechadas

Edinho Duarte e Moisés Souza tiveram as prisões decretadas pelo presidente do Tjap, Adão Carvalho. Foto: Cássia Lima/Arquivo SN
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Por SELES NAFES

Oficiais de justiça do Amapá tentam desde ontem (18) a tarde dar cumprimento aos mandados de prisão expedidos pelo desembargador Adão Carvalho, presidente do Tribunal de Justiça (Tjap), para os ex-deputados estaduais Moisés Souza e Edinho Duarte. Logo após a emissão das ordens, oficiais foram até as residências deles, mas não encontraram ninguém.

“As casas estão fechadas e ninguém atende o interfone nos respectivos imóveis, tanto o do Bairro Santa Rita (Edinho) quanto o da Rodovia JK (Moisés)”, informou uma fonte do tribunal.

Esta quarta-feira começou com novas diligências em busca dos ex-deputados. Edinho Duarte ocupava um cargo de confiança no governo, mas foi exonerado pelo governador Clécio Luís logo após a determinação do desembargador para o início do cumprimento das penas.

O processo em que eles foram condenados por dispensa de licitação, formação de quadrilha e peculato transitou em julgado no Superior Tribunal de Justiça (3ª instância), mas as defesas de Moisés Souza e Edinho Duarte ainda tentavam impedir as prisões com recurso no Tribunal de Justiça do Amapá.

Ontem, esse recurso foi negado pelo presidente do Tjap, que determinou a prisão imediata de ambos. As penas são de mais de 15 anos de prisão para cada um deles. Outros ex-gestores também tiveram as ordens de prisão proferidas.

Até as 10h30, oficiais continuavam diligências em outros endereços. Apesar de não terem sido encontrados até o momento, eles ainda não podem ser considerados foragidos da justiça. Essa condição só passa a existir 24h depois de os oficiais devolverem as certidões com a negativa do cumprimento. 

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