Por IAGO FONSECA
Após receber apoio de dezenas de pessoas solidárias para reconstruir sua casa, queimada em um incêndio em 2022, o jovem Mateus Silva, de 25 anos, decidiu retribuir o favor para a sociedade.
Próximo de completar um ano do ocorrido, ele criou o projeto ‘Desistir Jamais’, para oferecer diversos serviços gratuitos em um único lugar. A primeira ação ocorrerá no dia 21 de outubro, um sábado.
“Fizemos a casa em 45 dias, graças a Deus. Isso foi um movimento muito grande e por isso criei o projeto onde vamos ofertar diversos serviços sociais. É uma forma de agradecer as pessoas que nos ajudaram. Pretendo realizar todos os anos”, declarou Mateus.
Casa foi reconstruída depois de …
… de ficar ficou completamente destruída
Francisco, pai de Mateus, teve queimaduras pelo corpo
A ação atenderá desde os idosos até as crianças, jovens e adultos das 8h às 13h, na Escola Estadual Cecília Pinto, no Bairro Muca, zona sul de Macapá. Serviços de cidadania como saúde, assistência social, emissão de documentos, orientações jurídicas e negociações de contas serão disponibilizados.
Entre os órgãos participantes estão as secretarias estaduais de Saúde e Políticas para Mulheres, Defensoria Pública, Detran, Polícia Civil, Super Fácil, Senac, o Tribunal Regional Eleitoral e o Ministério do Trabalho.
“O projeto tem a finalidade de prestar serviços assistenciais de apoio às famílias carentes e em situações de risco e vulnerabilidade. Serão realizados trabalhos que fornecem assistência e garantia de direitos. Ele nasce do desejo de solucionar determinados problemas ou algum tipo de carência e demanda da comunidade”, explicou o jovem.
Mateus Silva criou um perfil nas redes sociais para divulgação da iniciativa.
O sinistro
A família de Mateus teve a casa destruída no bairro Buritizal, na zona sul de Macapá, em 20 de outubro de 2022. Os pais Lucimeire e Francisco tiveram queimaduras de terceiro grau devido ao fogo se alastrar rapidamente. Casas vizinhas foram atingidas, parcialmente.
O portal SelesNafes.com reportou a perda da família há um ano. Mateus lembrou que o movimento nas redes sociais e da imprensa foi essencial para que a ajuda chegasse de forma imediata.