Em meio à confusão, era possível ver discussão, socos, pontapés e até o instante que um dos vereadores simplesmente “voa”, após dar um grande salto em busca de “justiça”. Os internautas não perdoaram e fizeram vários memes da situação. Veja alguns:
Montagem do vereador sobrevoando o novo aeroporto de Macapá
Meme com alusão a mangá japonês
Ironia regionalizada, com alusão ao consumo de açaí
Vereador ganhou capa de super herói ao dar salto sobre a mesa diretora
A dúvida de quem seria este parlamentar permanecia até esta manhã, afinal, em meio ao “vale-tudo”, ficou difícil identificar quem era político, assessor ou segurança. Trata-se do vereador Auciney Maciel (PSDB). Ele apoia a chapa do vereador Gian do Nae (PTdoB).
Após registrar boletim de ocorrência, no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval, ele conversou rapidamente com o portal SelesNafes.com.
Vereador Auciney Maciel “voou” por cima da bancada da mesa diretora para acudir colega de parlamento. Foto: Arquivo/SN
Auciney Maciel estava acompanhado da esposa e de um advogado. Era possível ver hematomas pelo rosto e na cabeça. O parlamentar não quis a divulgação da imagem dos ferimentos.
Ele afirmou que suas lesões foram causadas pelo esposo de uma vereadora.
“O que me motivou a ter aquela atitude foi ver o colega Yuri Pelaes no chão, e o vereador Caetano [Bentes], que pesa no mínimo 100 kg, pisoteando ele. Fiquei abalado e fui para tirar o vereador Caetano de cima. No meio da confusão, o esposo da vereadora Adriana Ramos me lesionou. Eu estava no chão e as imagens mostram”, afirmou Auciney Maciel.
O Portal perguntou ao parlamentar sobre o pulo, atitude que gerou o principal meme sobre os fatos. “Quando cheguei perto, estava tudo congestionado com a confusão formada, então decidi pular a bancada”, explicou.
Momento em que o vereador deixava o Ciosp, após registrar ocorrência. Foto: Rodrigo Indinho/SN
Ele também lamentou o ocorrido. “Foi um momento triste para a democracia. A sessão havia sido encerrada pelo vereador Yuri, exatamente por motivo de segurança. Acredito que a sessão que escolheu um presidente não teve legitimidade. Eu vou continuar trabalhando porque é preciso que se resolva logo esse imbróglio que se tornou a eleição para presidente, pois a população precisa da Câmara trabalhando”, opinou o parlamentar de Macapá, que fez exame de corpo de delito na Polícia Técnico-Científica (Politec).
