Assaltante matador morre em confronto com o Bope

POR OLHO DE BOTO

Um homem considerado pela polícia como de alta periculosidade morreu em confronto com o Bope nesta quarta-feira (13) dentro de uma casa no bairro das pedrinhas, na zona sul de Macapá.

Arilson dos Santos Chagas, de 23 anos, já havia cumprido pena no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Mesmo respondendo a 18 processos criminais, incluindo homicídios, roubo qualificado, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, a Justiça havia concedido a ele o benefício do regime aberto domiciliar.

Mesmo respondendo a 18 processos criminais, incluindo homicídios, roubo e tráfico de drogas, a Justiça havia concedido o benefício do regime aberto domiciliar. Fotos: Divulgação

Denunciado nesta quarta-feira por descumprir ordem judicial e ameaçar moradores com arma de fogo, ‘Sinho’, como era conhecido, foi encontrado escondido em um domicílio não registrado na justiça.

De acordo com a PM, ao ser localizado, o detento teria atirado contra os militares, que reagiram rapidamente e balearam ‘Sinho’.

A maioria dos crimes praticados por ele ocorreram na zona sul da capital. Temido por moradores, principalmente dos bairros Araxá e Pedrinhas, ele era acusado de executar quem o denunciava à polícia.

Arma que teria usada contra os policiais no confronto desta quarta-feira (13)

Entre os homicídios que teriam sido praticados por ele está a morte do comerciante José Saulo Moraes, de 51 anos, o Sapo, assassinado a tiros no dia 30 de setembro de 2018, dentro de seu açougue, no bairro Pedrinhas, durante tentativa de roubo. A ação criminosa foi registrada por câmeras de segurança do estabelecimento.

No bairro Araxá, a vítima foi o morador José Almeida Ferreira, de 72 anos, conhecido popularmente como Persegue, executado com um tiro na boca, dentro da casa onde morava, na invasão do Zeca Diabo, no Araxá.

Quando foi preso, em dezembro de 2018, ‘Sinho’ ameaçava e tentava agredir os policiais que o prenderam, mesmo algemado. Foto: Arquivo/SN

“Persegue” havia denunciado a onda de violência na região um dia depois da morte do açougueiro.

Já em dezembro de 2018, ‘Sinho’ foi preso com uma arma de fogo na cintura, quando se divertia dentro de uma boate da zona sul. Naquela ocasião, na delegacia, mesmo algemado, ele ameaçava e tentava agredir os policiais que o prenderam.