Deputada tinha afirmado que não concorreria mais à prefeitura de Santana, mas mudou de ideia
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Por SELES NAFES
A deputada federal Professora Marcivânia (PCdoB) mudou o discurso e confirmou, neste fim de semana, que vai disputar a prefeitura de Santana nas eleições deste ano, adiadas para 15 de novembro por conta da pandemia. O anúncio ocorreu durante uma live no Facebook na noite do último sábado (25).
Em conversa com o jornalista Fernando Santos, da Central de Comunicação, Marcivânia disse que quer fazer uma pré-campanha alegre, mas fortemente concentrada nos problemas da cidade, que são muitos.
Marcivânia criticou as condições de Santana, especialmente os serviços básicos de saúde, educação e a infraestrutura do município. E também avaliou a situação dos funcionários públicos.
“O servidor público nesta gestão, além de não ser valorizado, não tem sido respeitado”, resumiu.
A deputada lembrou que estava apoiando a pré-candidatura de Ronildo Nobre, que desistiu por motivos de saúde, e do secretário de Fazenda do Amapá, Josenildo Abrantes (PDT), que também declinou da pretensão.
“Se eu for eleita, Santana não perderá o mandato de deputada federal e nem a categoria de professores, porque a minha primeira suplente é a Professora Zilma (de Santana), que pode contribuir muito por ser uma grande liderança”, avaliou.
Jornalista Fernando Santos conduziu a live com a Professora Marcivânia: mudança de ideia
Marcivânia foi candidata a prefeita de Santana em 2012 e 2016, e no ano passado chegou a dizer que tinha aprendido a interpretar sinais, e por isso não concorreria mais ao comando do município.
“Perdemos as duas eleições por muito pouco, mas agora agregando essas figuras políticas que podem vir somar conosco temos condições de ganhar. Quem me conhece sabe que eu nunca arredei um milímetro dos meus valores para ganhar eleição”.
A entrada de Marcivânia modifica completamente o cenário, que hoje tem como pré-candidaturas definidas a do ex-deputado federal Bala Rocha (PP), do atual prefeito Ofirney Sadala (PHS), Dilson Borges (MDB), Isabel Nogueira (PT), Professor Serginho (Cidadania), Rarison Santigo (PRB), Jory Oeiras (DC).
