Fotos: DivulgaçãoPara eles, projetos iniciados pela ex-gestora correm risco de serem interrompidos.
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Por ANDRÉ SILVA
Após o protesto do final da tarde de quinta-feira (23), alunos, professores e moradores da comunidade do Bairro São Lázaro, onde fica a escola estadual Ester da Silva Virgolino, prometem retornar nesta tarde de sexta-feira (23) e interromper novamente o transito em frente ao estabelecimento de ensino.
Eles querem o retorno da diretora que foi exonerada do cargo esta semana. Os protestos são pelo receio de que projetos desenvolvidos pela gestão até aqui possam deixar de existir com a nova administração.
A ex-diretora, Francy Nazaré, estava à frente da escola há sete anos. Segundo a professora Alessandra Raiol, que trabalha na instituição há 9 anos, Francy conseguiu colocar em prática projetos de profissionalização dos alunos. Espaços de oficinas de maquiagem, fabricação de sabão, salas de cursos de Marketing Digital e Robótica, todos implantados pela ex-diretora.
“A forma como ocorreu a exoneração dela, do dia pra noite, nos pegou de surpresa porque já temos esses projetos em andamento e a gente ficou se sentindo perdido. Ficamos nos perguntando: como vai ser agora? Essa pessoa que está entrando não conhece nossos planos, nossos projetos nossas atividades, ela ainda vai ter que se adaptar a isso e nós já estamos caminhando rumo a esses projetos”, declarou, preocupada, a professora.
O trânsito na Rua Floriano Waldeck, chegou a ser interrompido…
… mas logo foi liberado após a chegada da PM
Alunos em frente à escola pedem retorno de ex-gestora
Alunos prometem novo protesto esta tarde
Raylane Pessoa Cruz, que mora no bairro e tem um filho que toca na banda marcial da escola, afirmou que com a gestão de Francy Nazaré, a comunidade respirou novos ares.
“Apelamos à consciência dos responsáveis pela decisão, para que reconsiderem a exoneração da Francy. Precisamos manter uma liderança educacional sólida, capaz de guiar nossos jovens para um futuro promissor. A presença de Francy na instituição de ensino é fundamental para continuar um ambiente de aprendizado saudável, estimulante e de qualidade”, considerou a moradora do bairro.
O protesto de quinta durou pouco mais de uma hora. O trânsito na Rua Floriano Waldeck, chegou a ser interrompido, mas logo foi liberado após a chegada da Polícia Militar. Eles organizam um novo protesto para tarde.
