Estudantes comemoram com funeral os 10 anos da Ueap

Ato cobrou melhorias para instituiçāo. Professores, técnicos e estudantes continuam em greve
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DA REDAÇĀO

Alunos da Universidade Estadual do Amapá (Ueap) comemoraram na tarde desta sexta-feira, 3, o aniversário de 10 anos da instituição de maneira inusitada. Para marcar a data, fizeram um velório simbólico e cobraram melhorias para a universidade.

“Dez anos de fracasso. A gente entende que a universidade fracassou. Pode até ser que esse não tenha sido o primeiro plano dela, mas fracassou. A universidade não tem contrato com empresa terceirizada para fazer a limpeza do espaço, por exemplo. Está com aluguel de prédios atrasado. Dez anos que a Ueap vem brincando com os sonhos das pessoas”, desabafou Marlon Vaz, do movimento estudantil.

Estudantes cobram melhorias para instituiçāo. Fotos: André Silva

Estudantes cobram melhorias para instituiçāo. Fotos: André Silva

O Sindicato dos Técnicos Administrativos da Ueap informou que as atividades continuam paradas. Eles reivindicam o plano de cargos, carreiras e salário que ainda está em discussão. O presidente conta que a categoria até chegou a se reunir com representantes do governo, mas sem nenhuma definição.

“Eles nos chamaram para conversar, mas as palavras como sempre, foram muito vazias. Nós queríamos algo bem mais concreto, mas o governo não quis se comprometer a nada, por assim dizer. Na reunião só fizeram suposições, não apresentaram nada concreto. Estamos cansados de suposições, queremos algo certo”, disse o presidente do sindicato, Francisco Jean.

Cartazes denunciam salários atrasados dos terceirizados

Cartazes denunciam salários atrasados dos terceirizados

A greve na universidade dura quase 120 dias e alunos, técnicos e professores dizem que não vão voltar às atividades enquanto as reivindicações não forem atendidas.

Professores e técnicos continuam de greve

Professores e técnicos continuam de greve

Na última reunião com o governo, no dia 16 de maio, ficou acertado que a universidade receberia o repasse de R$ 700 mil até dezembro. Os alunos aceitaram a proposta e desocuparam o prédio, mas a greve continua. 

Seles Nafes
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