Mulher mantinha animais em condições degradantes, ASSISTA

Compartilhamentos

SELES NAFES

Denúncias de vizinhos levaram o Batalhão Ambiental da PM e a Unidade de Proteção Animal Costelinha (Upac) a descobrir uma residência no Bairro do Beirol, zona sul de Macapá, onde a moradora mantinha animais variados em condições degradantes, a maioria cães e gatos. O cenário foi descrito como “macabro” por quem esteve no local.

Gatos em gaiolas penduradas no teto como se fossem passarinhos, cachorros que vivem em carrinhos de supermercado ou em jaulas tão pequenas que causaram atrofia muscular, além de araras e outros animais como papagaios e pombos. Assim viviam os animais de estimação de uma mulher que mora sozinha em uma casa de madeira na Avenida Timbiras, próximo da Rua Manoel Eudóxio.

Gato criado numa gaiola pendurada no teto. Fotos: Reprodução

Gato criado numa gaiola pendurada no teto. Fotos: Reprodução

Com pena dos animais, vizinhos avisaram a Upac que pediu apoio do Batalhão Ambiental. Neste domingo, 29, a dona da casa não queria abrir o portão para os policiais, que tiveram que arrombar usando uma alicate. Dentro da residência, os policiais e voluntários da ONG tomaram um susto. Assista

Ao todo, pelo menos 24 animais estavam sendo mantidos nas piores condições possíveis. Alguns estavam desfalecidos por falta de alimento e cuidados. Outros, extremamente confinados, não tinha espaço para se locomover.

“São 7 ou 8 carrinhos de supermercados que ela fechou por cima e onde criava os cães. Tinha gato pendurado no teto junto com pombo, papagaio. Na parte de trás da casa mais cães, alguns tão hostis que não pudemos resgatá-los. Teremos que voltar depois para buscá-los”, explicou o presidente da Upac, vereador Victor Hugo, do Partido Verde.

Cães espalhados por toda a casa

Cães espalhados por toda a casa

Animais estressados pelos maus tratos e confinamento

Animais estressados pelos maus tratos e confinamento

Doze animais foram resgatados e ao menos 12 permaneceram na residência. A moradora aparenta ter problemas mentais, e foi orientada a não levar mais animais para a residência.

“Ela dizia que era veterinária e que tinha o registro de todos os animais. Depois disse que é policial. Será o nosso compromisso encaminhá-la para um serviço de acompanhamento psiquiátrico”, acrescentou Victor Hugo.

Alguns animais foram levados pelo Batalhão Ambiental, e outros pela ONG. Ainda nesta semana, as equipes retornarão à casa para continuar o resgate e dar apoio para a moradora. 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!