Vigilância tem dificuldades para combater chikungunya em Macapá

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Com a confirmação de dois casos da febre chikungunya no Amapá, as ações dos agentes de endemias tornaram-se imprescindíveis. Porém o medo de assaltos impede os servidores de realizarem seus serviços em algumas áreas da cidade. É que a população não permite a entrada deles nas residências e quintais para realizarem o combate aos focos do Aedes aegypti, transmissor da doença.

O problema vem acarretando dificuldades para a realização da barreira sanitária, já que a população não deixa os agentes entrarem quintais, onde de acordo com a Vigilância Epidemiológica, estão mais de 50% dos focos do Aedes. “Por conta do medo de roubos  e outras práticas criminosas, desconfiança ou mesmo pela indisposição de receber as visitas, os agentes não conseguem trabalhar”, contou o diretor do Departamento da Vigilância Ambiental, Josean Silva.

Para tentar evitar o problema a Secretária Municipal de Saúde (Semsa) informa que tem vários meios de saber se realmente trata-se de agente de endemias. Segundo a secretaria, os agentes têm uniforme específico com os dados da prefeitura, além de terem crachás com a identificação, que deve ser apresentado ao proprietário da residência.

Como o trabalho de eliminação dos focos in loco está comprometido, a Vigilância sem trabalhando com o fumacê. “As pessoas precisam se conscientizar da importância das visitas feitas pelos agentes de endemias. Pedimos para que não barrem a entrada desses profissionais, porque isso vai ajudar muito no controle, tanto da chikungunya como da própria dengue”, apela Josean Silva.

Seles Nafes
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