Espécie natural da América Central interage até com visitantes
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SELES NAFES
Quem estiver entrando pela primeira vez na Submerso, uma loja de peixes ornamentais no Bairro do Beirol, em Macapá, logo vai perceber que atrás do balcão existe um aquário grande com um morador também grandinho. Nada de anormal, se ele não reagisse à aproximação das pessoas.
Esse comportamento curioso não ocorre apenas com os donos. O peixe é brincalhão até com os desconhecidos, como se fosse um pequeno cão de estimação.
O peixe é um cichlasoma citrinellum, espécie natural da América Central, normalmente associado a um comportamento agressivo e carnívoro.
Mas o que está sendo criado por Josimar Santos, o dono da loja Submerso, parece ser diferente. Ele aceita brincar com as mãos da pessoa dentro do aquário, e Josimar faz até uma espécie de balé com o bicho, fazendo-o rodopiar várias vezes. Ele também costuma brincar com uma bola presenteada pelo dono e aceita cafuné.
Peixe adora um cafuné com os dedos
“Quando a gente abre a loja de manhã ele faz a festa”, garante a esposa do comerciante.
Contudo, as vezes a brincadeira fica dolorida. Entre uma nadada e outra, o citrinellum se aproxima para dar pequenas mordiscadas nos dedos da pessoa. Não é raro que uma seja mais forte, mas não ao ponto de machucar.
Josimar diz que não pretende vender o “companheiro”, que vai precisar de um aquário maior em breve por estar atingindo seu tamanho máximo, 35 centímetros.
“Não vendo. Chegaram a me oferecer R$ 400”, revela o comerciante.
O peixe pode ser visitado na Submerso, que fica na Rua Leopoldo Machado, Beirol (99151-5861).
Josimar diz que já recebeu oferta de R$ 400, mas garante que não pretende vender o “companheiro”. Foto: Seles Nafes
