Antes de morrer ao resistir à prisão Elyas Fellyp Abreu de Souza, de 19 anos, cometeu pelo menos três assaltos no centro e zona norte de Macapá. Nesta imagem, o último crime antes de morrer.
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Por OLHO DE BOTO
A Polícia Militar identificou há pouco o bandido que morreu ao resistir à prisão depois de assaltar uma farmácia no fim da tarde de domingo (22), no bairro Renascer, na zona norte de Macapá.
Ele seria responsável por dezenas de assaltos na capital amapaense, três deles cometidos nos últimos dias.
Elyas Fellyp Abreu de Souza tinha 19 anos de idade e estava foragido do Centro Sócio Educativo de Internação (Cesein), onde deveria estar pagando por infrações cometidas quando ainda era menor de idade.
Elyas Fellyp Abreu de Souza tinha 19 anos de idade e estava foragido do Centro Sócio Educativo de Internação (Cesein). Fotos e vídeos: Divulgação
Ele morreu depois de se recusar a se entregar depois que foi cercado por militares do Batalhão de Força Tática (BFT) tentando fugir por quintais no bairro Renascer.
De acordo com o tenente Erico Costa, do BFT, dias antes, ele cometeu pelo menos três assaltos, a uma farmácia no centro da cidade e a comércios nos bairros Pacoval e Laguinho.
“Filipinho”, como o jovem era conhecido no meio da criminalidade, era considerado pela polícia como perigoso e seus assaltos eram marcados por ações de humilhação e violência contra as vítimas. Sempre empunhava armas de fogo.
No assalto da farmácia do centro, filmagens de câmeras de segurança do estabelecimento mostram ele ordenando clientes e funcionários deitarem com o rosto virado para o chão.
Já no assalto do comércio do pacoval é possível ver quando ele dá uma coronhada com revólver em uma das vítimas já deitada no chão. Ele pisa nela antes de ir embora levando o dinheiro do caixa, com a ajuda de um comparsa. Acompanhe:
“Era um indivíduo bastante violento. Cometeu muitos assaltos em Macapá. Ultimamente estava preferindo agir em farmácias, sem se importar com filmagens. Tentamos capturá-lo mais uma vez, mas ele esboçou atirar contra os policiais, que, para resguardar suas vidas, tiveram que efetuar disparos”, comentou o tenente Erico Costa.
