Curso foi ofertado a policiais de diferentes corporações, mas nem todos conseguiram chegar até o fim
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
14 policiais se formaram no primeiro Curso de Operações Policiais do Amapá (COP), realizado em parceria com o Grupo Tático 3 (GT3) da polícia civil do Estado de Goiás. Nele, a policial civil Valkeline Soeiro foi a única mulher a concluir o curso.
Ela teve o nome exaltado pelos instrutores que vieram de Goiás e pelas autoridades amapaenses, como o delegado geral de Polícia Civil do Amapá, Uberlândio Gomes, que ressaltou que “não teve moleza para a Valkeline”.
Equipe é apresentada após conclusão do curso. Fotos: Marco Antônio P. Costa/SN
Valkeline está há 11 anos na Polícia Civil e relatou que fazer o curso era uma questão de honra para ela.
“Eu sempre tive essa vontade pessoal de fazer o curso. Era uma questão de honra pra mim entrar, ficar e me formar. O curso não teve diferença entre homens e mulheres, a mulher faz exatamente a mesma coisa que o homem. Foi difícil, mas, quando o corpo não aguenta, a moral é que sustenta. Aí foi isso e agora é só abraço”, comemorou Valkeline.
Policial civil Valkeline Soeiro: curso foi prova de superação
Curso
A atividade foi encerrada no fim da tarde da quinta-feira (19), na Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Civil, na Rodovia Duca Serra, zona oeste de Macapá.
O curso começou no início de dezembro com 34 policias, entre civis, militares, um policial rodoviário federal e agentes penitenciários. Com impressionantes 16 horas seguidas de atividades físicas e teóricas por dia, não foram todos os alunos que conseguiram chegar até o fim.
Instrutores são policiais do estado de Goiás
Policiais deverão integrar coordenadoria especial
No total, foram 32 disciplinas e mais de 360 horas de carga horária, um fardo pesado que fez com que um dos policiais concluintes tenha ressaltado o quanto o curso lhe demonstrou que coisas simples, como um copo d´água, uma cama confortável ou o abraço da família, são realmente coisas valorosas.
Criação do CORE
A ideia é que se crie, posteriormente, uma Coordenaria de Recursos Especiais (CORE) na Polícia Civil do Amapá e que estes policiais que se formaram no curso, possam integrar este espaço.
“Nós não tínhamos policiais com essa expertise toda e isso leva melhoria para a população, pois diminui os riscos em operações quando o nosso policial vai para uma incursão(…). A qualificação destes 14 os tornam aptos a replicar esse conhecimento para outros policiais. Em breve poderemos criar o nosso CORE”, finalizou o delegado geral de Polícia Civil do Amapá, Uberlândio Gomes.
Dellegado geral da PC,Uberlândio Gomes cumprimenta concluinte: meta de criar coordenadoria especial na PC
