Sem resposta do poder público, moradores falam ter medo de passar na região durante a noite
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Por RODRIGO ÍNDIO
Ano novo, problemas antigos. Próximo de completar cinco anos desativado e coberto por mato, o prédio onde funcionava a Subprefeitura da Zona Norte de Macapá, localizado em frente ao bairro Infraero 2, continua sendo um retrato de depredação do patrimônio público e abandono.
Procurada, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec), que é responsável pelo local ainda não se posicionou sobre o assunto.
Além do telhado e de parte da estrutura não existir mais…
… o mato toma conta. Fotos: Rodrigo Índio/SN
A subprefeitura serviu para funções administrativas até o fim de 2015, mesmo estando vinculado à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em 2018, a Semdec chegou a anunciar que após uma reforma no espaço iria pôr em pratica um projeto para incentivar o escoamento da produção agrícola e extrativista local. Ma, passado um ano, nada aconteceu.
O espaço que já serviu para atender a população com diversos serviços, agora é esconderijo de ladrões, local de consumo de drogas e região de assaltos, principalmente no período da noite, devido a escuridão.
Apesar da promessa de que o espaço seria retomado…
… o abandono persiste
Mesmo os moradores utilizando o espaço para jogar futebol no fim da tarde e ambulantes vendendo peixe numa área improvisada do terreno, o medo ainda assola quem tem que passar pelo local.
“Aqui tem gente que finge que não ver nada, essa é a realidade. Pode ver, já não existem portões, janelas, o forro das salas e até o telhado da quadra foram levados, ninguém faz nada. Eu já denunciei, mas não adiantou e sofri até ameaças. A própria imprensa deixou de lado. Eu sonho é com esse local aqui revitalizado e beneficiando a gente”, disse uma senhora, que não será identificada e mora no entorno do prédio há anos.
Insegurança aumenta durante a noite, relatam moradores
Ao caminhar pelo espaço é notório que há anos ninguém do poder publico passou por ali. O mato já está cobrindo todos os prédios existentes.
Os vendedores de pescado que trabalham próximo não quiseram falar com a reportagem. Até esta publicação, a prefeitura de Macapá não se posicionou sobre o caso.
