Luan Cordeiro foi morto a tiros, no Bairro São Lázaro, zona norte de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO
Um homem que cumpria prisão no regime aberto domiciliar foi executado com dois tiros na cabeça, na noite desta terça-feira (7), depois de ter sido atraído por uma mulher ao local do crime, no Bairro São Lázaro, na zona norte de Macapá.
O delegado Cesar Ávila, da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe), esteve na cena do homicídio. Ele apurou que Luan Cordeiro Teixeira, de 30 anos, estava na casa onde morava, na Rua Pantaleão Gomes de Oliveira, quando foi chamado por uma mulher.
Curiosos da vizinhança se aglomeraram para acompanhar o trabalho de perícia e remoção. Fotos: Olho de Boto/SN
Do lado de fora da residência já estavam dois homens esperando. Quando saiu de casa, foi recebido com vários disparos e caiu na rua. Na sequência, os bandidos se aproximaram, pegaram o celular dele e fugiram. Quando o Samu chegou ao local já não havia mais nada a ser feito.
Luan Cordeiro respondia pelos crimes de tráfico de drogas, furto, roubo e receptação
O perito da Polícia Técnico-Científica (Politec), Odair Monteiro, relatou que a vítima ainda correu por alguns metros, tentando escapar.
A polícia ainda constatou que, além de já ter sido preso com identidade falsa – com nome de Patrick Cordeiro Teixeira – Luan Cordeiro também respondia pelos crimes de tráfico de drogas, furto, roubo e receptação.
Na roupa que vestia quando foi assassinado, os peritos encontraram duas porções de entorpecentes. Para o delegado Cesar Ávila, o crime por estar relacionado com acerto de contas com traficantes de drogas.
A PM isolou a cena do crime para o trabalho da perícia
“Ele caiu na chamada ‘casinha’. Os atiradores são desconhecidos ainda, mas como levaram o celular da vítima, a gente acredita que queriam saber alguma informação dela, pois é muito difícil que tenham matado apenas para levar o celular. Pode ser que o crime tenha envolvimento com o crime organizado. O homicídio foi planejado. Por enquanto é o que sabemos, estamos iniciando as investigações”, acrescentou Ávila.
Delegado César Ávila: “Essa é a aposentadoria de quem entra pro mundo do crime”
