Aldilene Souza é acusada de compra de votos nas eleições
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SELES NAFES
A deputada estadual eleita Aldilene Souza (PPL) foi um dos alvos da Operação Cícero, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (6). Por volta do meio-dia, ela estava a caminho da sede da PF, na zona norte de Macapá, para prestar depoimento.
“Depois do depoimento ela fará esclarecimentos”, informou o assessor da deputada, o jornalista Washington Vieira.
Aldilene Souza foi eleita com 4.107 votos em sua primeira eleição. Segundo a PF, ela teria sido beneficiada por um esquema de compra de votos que “doava” botijões de gás, medicamentos e até marcava consultas médicas para eleitores.
O mesmo crime teria beneficiado a deputada federal eleita Aline Gurgel (PR), que também foi alvo do cumprimento de mandados de busca e apreensão. As duas fizeram uma parceria na reta final da campanha, apesar de pertencerem a grupos políticos diferentes.
Policiais na residência de Aline Gurgel. Foto: Leonardo Melo
Uma assessora de Aldilene, que havia sido presa no primeiro turno por crime eleitoral, também teve um mandado de busca e apreensão cumprido em sua residência nesta quinta.
Já Aline Gurgel e o marido, o empresário Hildegard Gurgel, tiveram os celulares e documentos da campanha apreendidos na residência deles, no Bairro Jardim Equatorial.
Para a rádio Antena 1 (102 FM), ele confirmou a apreensão de documentos, e negou as acusações.
