Alvo foi o vereador Yuri Pelaes, que é acusado de reter documentos importantes para a gestão da CMM
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Por SELES NAFES
No início da tarde desta segunda-feira (22), a Polícia Militar do Amapá deu cumprimento a mandados de busca e apreensão na residência e no gabinete do vereador Yuri Pelaes (MDB), de Macapá. A ação é fruto de uma liminar concedida ao vereador Marcelo Dias (PPS), eleito presidente da Câmara no último dia 4.
Oficiais de justiça e policiais buscaram livros de posse, de ata e de sessões extraordinárias sob ordem da juíza Liége Cristina Gomes, da 1ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá.
“Alguns são livros antigos que contém as posses de vários presidentes. Nós solicitamos várias vezes, mas ele (Yuri Pelaes) inventou que estaria na Polícia Federal. Essa (liminar) foi a única forma”, comentou ao Portal SN o vereador Marcelo Dias.
Marcelo Dias: liminar foi a única alternativa
Vereador Yuri Pelaes: querem o livro para forjar
Também ouvido pelo Portal SN, o vereador Yuri Pelaes reagiu com indignação ao cumprimento do mandado de busca e apreensão.
“Foram ao meu gabinete, derrubaram objetos e fizeram o mesmo na minha casa com a minha esposa grávida. É a segunda vez que fazem minha esposa passar mal”, protestou.
O vereador garantiu ainda que não está com o livro ata, e que o documento teria sido entregue “às autoridades”.
“Querem o livro para forjar”, acusou.
Yuri Pelaes alega que a eleição do dia 4 de abril, que terminou em pancadaria e na escolha de Marcelo Dias, não foi homologada pela comissão eleitoral porque a sessão teria sido irregular.
O caso foi parar na polícia, e o Tribunal de Justiça do Amapá, depois de uma tentativa fracassada de conciliação, ficou de julgar o caso ainda esta semana.
