O empresário Hildegard Gurgel é acusado de liderar um grupo que fraudava emissão de títulos em terras federais e que atuava na exploração de ouro. Foto: Rodrigo Índio
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Por SELES NAFES
Dezessete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (4), pela Polícia Federal no Amapá, na 2ª fase da Operação Miríade, deflagrada pela primeira vez em novembro de 2018.
A PF não informou os nomes dos investigados e nem os locais onde os mandados foram cumpridos, mas o Portal SelesNafes.Com apurou que eles nada têm a ver com a deputada federal Aline Gurgel (PRB), com foi amplamente divulgado logo cedo. Na verdade, o alvo foi o marido dela, o empresário Hildegard Gurgel,
Na Operação Miríade, a PF e o Ministério Público Federal investigam uma organização criminosa que fraudava a emissão de títulos de terras federais. Ao todo, 70 policiais cumpriram os mandados em Macapá e Santana. O empresário é acusado de comandar a organização.
O Portal SN falou com o advogado Eduardo Tavares, que cuida da defesa de Hildegard, mas ele disse que só pronunciará mais tarde.
Hildegard Gurgel em dezembro de 2018, é apontado como líder do grupo que fraudava títulos fundiários. Foto: Arquivo/SN
De acordo com as investigações, o grupo também atuava na exploração de minério e madeira ilegal com a ajuda de servidores públicos. Laranjas eram usados para requerer os documentos fundiários de propriedades em Macapá e Itaubal, em áreas que totalizam mais de 3 mil hectares.
Em dezembro do ano passsado, a PF esteve na residência do casal para cumprir mandados de busca e apreensão na Operação Cícero, que investiga compra de votos para a parlamentar nas eleições de 2018. A ação que pede a cassação dela está pronta para julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP).
