Material apreendido em operação no Garimpo da Duda: através de um advogado, Maria das Dores diz que abandonou a atividade
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Por SELES NAFES
O advogado da empresária Maria das Dores Nobre Lamarão, conhecida região de Oiapoque como “Duda”, negou nesta quinta-feira (2) que ela ainda exerça algum tipo de controle sobre o Garimpo da Duda, no Rio Cricou, na fronteira com a Guiana Francesa.
O local foi alvo de mais uma operação da Polícia Federal e do Exército Brasileiro no início da semana, quando quatro pessoas foram presas, além de apreendidos materiais utilizados na atividade garimpeira (foto acima).
De acordo com a PF, só em 2018 teriam sido extraídos mais de R$ 19 milhões em ouro do Garimpo da Duda.
“(Ela) encontra-se cumprindo medida cautelar por decisão do juízo da Seção Judiciária do Município de Oiapoque. Ademais, desconhece qualquer atividade garimpeira na região, pois não exerce mais a atividade naquela circunscrição. Na mesma esteira esclarece que sempre esteve à disposição da justiça”, disse o advogado Angelo Ferreira.
Policiais federais durante mais uma operação no garimpo, no início da semana. Fotos: PF/Divulgação
A empresária chegou a ser presa numa das operações no garimpo, em 2018, mas atualmente responde em liberdade pelos crimes de lavra clandestina e usurpação de bem da União.
Para continuar aguardando o julgamento da ação penal movida pelo Ministério Público Federal, ela não poderá se ausentar de Macapá sem comunicar a justiça.
