Richardson Lobo, de 31 anos, responde em liberdade condicionada por tentativa de homicídio
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Por OLHO DE BOTO
O empresário acusado de encomendar a morte do sócio, no ano passado, foi conduzido por descumprimento de ordem judicial durante uma roda de samba, no início da madrugada deste sábado (8), em uma casa localizada no Bairro Pacoval, na zona leste.
De acordo com o tenente Alan Neves, do Bope, o flagrante ocorreu após denúncia anônima. O evento estava sendo transmitido numa live pelo Facebook quando os militares chegaram e deram cumprimento a um mandado de prisão expedido pela justiça do Estado do Amapá.
No Ciosp, o delegado plantonista constatou que o comerciante responde ao processo por tentativa de homicídio em liberdade condicionada. O crime ocorreu na noite de dia 21 de junho de 2019, em uma região do Distrito do Coração conhecida como Matadouro, na zona oeste da capital.
O empresário Antônio de Alcântara Queiroz, de 37 anos, levou um tiro na nuca que atravessou o crânio e saiu pela face. Ele tinha marcado um encontro com o sócio dele, Richardson Oliveira Lobo, de 31 anos, que tinha prometido que pagaria uma dívida.
Segundo depoimento de Queiroz, o sócio entrou no carro dele e sentou no banco do passageiro. Um homem que ele não conhecia sentou atrás. Richardson teria dito que se tratava de um segurança. Quando Queiroz perguntou pelo dinheiro, levou o tiro.
Mesmo ferido, ele destravou a porta, saiu do veículo e correu para dentro da mata onde ficou escondido. Em seguida, caminhou até a vila do Coração onde foi socorrido por moradores.
Richardson Lobo tem dívidas com o empresário…
…Antonio Queiroz Júnior…
…que sobreviveu a um tiro na nuca. Fotos: Reprodução
A justiça decretou a prisão preventiva do empresário Richardson Lobo, que passou a ser considerado foragido. Ontem, policiais do Bope receberam a denúncia anônima de que ele estava na roda de samba e o conduziram para a delegacia.
Ao chegar no Ciosp, os policiais descobriram que a prisão preventiva já havia revogada a pedido da defesa, contudo, Richardson não poderia estar na rua naquele horário, uma das condicionantes para que ele continue respondendo ao processo em liberdade.
Apesar do descumprimento da restrição, o empresário foi solto pelo delegado depois de comunicar o juiz plantonista.
Policiais do Bope receberam denúncia anônima. Foto: Olho de Boto
